Álbum de Viagens - 2008 - Lisboa e Arredores

 A capital de Portugal é um dos lugares mais bonitos que conheci, tanto que além desta passagem, em 2008, voltamos em 2015 e 2022 justamente porque não dá para conhecer toda a  beleza e toda tradição lisboeta em apenas três dias, dois no caso, pois um destes três reservados para nossa estada por lá foram preenchidos para visita aos três lugares citados anteiormente, Estoril, Sinta e Cascais. 

E nosso passeio por Lisboa começou justamente no mesmo dia em que visitamos as três cidades citadas acima, já ao entardecer chegamos a Belém, as margens do Rio Tejo, onde se apresenta a quase milenar Torre de Belém (foto acima) de onde se vê a beleza do Tejo e de onde saíram os descobridores para suas conquistas pelo mundo, incluindo o Brasil e boa parte da África. 

E o giro, que começou na Torre seguiu para o Monumento Padrão dos Descobridores, de onde se vê a Rosa dos Ventos e, se subir, uma vista privilegiada do Tejo. E,  bem em frente ao terceiro local de visitação, o Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerônimos, construído no final do século XV pelo Rei D. Manoel, e por ali estão os túmulos de Vasco da Gama (foto ao lado)  Luiz de Camões e Fernando Pessoa, entre outros. Uma bela construção e um lugar que cabe uma visita mais longa, como fizemos na segunda passagem por lá. 

E para quem conhece a história do Pastel de Belém, aqui chamado de pastel de nata, conto que ficamos cerca de uma hora para entrar na loja e saborear aquele pastel, que no meu entender, era como o nosso e não sabia que se tratava simplesmente um doce de nata. Ria, mas minha decepção foi maior do que a hora gasta na fila. Quando pedi e a moça me trouxe a amostra e perguntou quantas caixas, a sorte é que Marina estava meu lado, riu muito e pediu duas caixas que paguei muito contrariado. 

Mas foi um belo dia, Cintra, Cascais, Estoril e Belém, o lugar que me deixou de queixo caído com as histórias contadas pela guia, pela Torre, pelo lindo Tejo, e, claro, pela história do Pastel de Belém. 

No dia seguinte, logo pela manhã, mais Lisboa e desta vez o centro histórico, a Praça do Comércio, local do grande incêndio que destruiu grande parte do lugar, em 1988, e do terremoto, em 1755, que deixou um saldo de mais de dez mil mortes e destruição
parcial da cidade. 

Mas esquecemos o passado e nos atentamos para o presente e o presente aqui é 2008 nossa primeira visita a Portugal e por ali andamos o dia inteiro para conhecer a Rua Augusta e seu movimentado comércio, ali paramos para um bom bolinho de bacalhau regado a um vinho bem típico do país, andamos pelo Chiado, conhecemos o reduto de Fernando Pessoa, o poeta lusitano mais lido em terras lusas e brasileiras, subimos ao Castelo de São Jorge, no famoso elétrico, que é um bondinho que faz a ligação do Chiado até lá, e, certamente, conhecemos o famoso bairro de Alfama, o mais típico da cidade, e não poderia faltar subir no Elevador de Santa Justa, mas creiam, estava em manutenção preventiva. 

Comentários