Maio de 2005 eu e Marina partimos para nossa primeira viagem internacional graças a um prêmio, que conquistei com um texto sobre o Campeonato Espanhol, a milionária Liga das Estrelas, em um concurso nacional promovido pela Sky e a Espn. Saímos de São Paulo em 20 de maio e tivemos cinco maravilhosos dias em Madrid, capital da Espanha, onde, além dos compromissos de viagem, entrevistas, clássico no Bernabeu e reunião com a turma da Espn, pudemos conhecer Toledo e os bons lugares de Madrid.
Ir a Toledo e conhecer esta antiga cidadela medieval estava no nosso roteiro desde que saímos do Brasil, e, na primeira folga lá fomos nós, no velho trem Madrid/Toledo, conhecer um lugar que hoje é tombado pela Unesco e foi a grande capital de Castela nos períodos de glória da Espanha.
Tivemos a oportunidade de voltar por lá outras duas vezes, em 2008 e 2015, mas a primeira vez ninguém esquece, não é mesmo?
Em 2008 uma grande viagem a Europa entrou no programa e depois de alguns dias de ajustes financeiros e de datas partimos, em 11 de setembro, rumo ao Velho Continente em uma viagem programada para 22 dias e que começou em Lisboa. A capital dos portugueses me encantou. Conhecemos de perto de onde saíram os nossos patrícios para conquistar o mundo, Marina teve a chance de ver o monumento a Fernando Pessoa, poeta e escritor usado por ela em suas aulas de Literatura Portuguesa.
O roteiro desta viagem não foi tão corrido como os posteriores, tínhamos folga para conhecer mais um pouco dos países visitados e por isto, logo nos primeiros dias, já nos encantamos com a Europa Mundo, nossa operadora, e um dos lugares que mais me chamou a atenção, na terra de Camões, foi Sintra, aqui na foto em uma pausa para me refazer da subida até ao Castelo dos Mouros. Sintra evoluiu na Serra de Sintra e hoje tem um eminente e singular valor cultural.
Como disse meu saudoso amigo, Capistrano Arenare: "Quando chegarem em Sintra volte a pé até Cascais, pela praia, que verão uma paisagem tão deslumbrante que ficará na memória por longos anos". Não voltamos a pé, mas o ônibus nos levou vagarosamente por este trajeto e pudemos, realmente, confirmar tudo aquilo que o Capistrano nos disse na saída de Campos dos Goytacazes.
Dizem que Cascais é uma das mais sofisticadas cidades portuguesas, e eu sou capaz de confirmar, a orla é um luxo, suas construções, mescla da época medieval e moderna, são fantásticas e o clima e a cultura da pesca ajudam a formar uma opinião favorável a este lugar. Voltei e comprovei.
Uma rápida passada, mas o suficiente para conhecer o Cassino da agradável cidade balneária de Estoril, não jogamos e sequer entramos, nosso traje, como você na foto, não era propício e a grana não estava disponível para este tipo de diversão.
Olhamos, de longe, o Autódromo de Estoril onde Ayrton Sena conquistou a sua primeira vitória na F1 e a cidade nos deixou com um gostinho de quero mais.
Minha mãe dizia que se um dia viajasse para a Europa gostaria de ir ao Santuário de Fátima e foi a primeira coisa que pedimos ao Rildo Jr, nosso operador do roteiro, que incluísse o Santuário de N. S. de Fátima no programa.
Foram horas de lágrimas, orações, lembranças e muita emoção vividas neste lugar sagrado que, em poucas linhas, não serão capazes de serem descritas por este devoto da Mãe Divina.
Voltamos por lá em 2015, mas conto depois.
Nossa despedida de Portugal, em 2008, foi nesta pequena freguesia de apenas 800 habitantes, Monsanto, já na fronteira com a Espanha, onde a operadora que nos transportava pelo Velho Continente nos ofereceu um belo almoço de confraternização.
Foi o primeiro encontro real da turma dos dois ônibus usados pela Europa Mundo nesta viagem de 22 dias. Uma bacalhoada, tipicamente portuguesa, regada com um vinho regional nos foi oferecido e vi, pela primeira vez, uma pereira, uma macieira e entramos em solo espanhol já com saudades de Portugal.
Saímos de Monsanto por volta das duas da tarde rumo a Madrid, a capital da Espanha, e após oito horas de viagem tranquila, observando a paisagem diferente de todas que já vimos até aquele momento, tivemos a chance de conhecer as grandes plantações de sobreiro, a árvore que produz a cortiça, e as fazendas onde são criados os porcos "pata negra" que produzem o maravilhoso presunto espanhol. Ao lado, na foto, Marina está em um dos restaurantes que servem esta peculiar delícia espanhola.
Chegamos a Madrid à noite e com tempo de dar uma circulada pela cidade, afinal o sol por lá se esconde depois das vinte horas, e antes de qualquer programação saímos, eu, Marina e dois casais que nos acompanharam pelo resto da viagem, para uma noite de cerveja e música autenticamente espanhola.
Na manhã seguinte, claro, em um city tour pela cidade uma parada nos principais pontos turísticos, como a Plaza Mayor, uma das mais belas da Europa.
A tarde estava reservada para uma nova viagem até Toledo, a primeira capital da Espanha, e desta vez não pegamos o trem e sim o ônibus da Europa Mundo que nos levou até la para o nosso segundo passeio na medieval cidade do aço e de Miguel de Cervantes, o criador de Dom Quixote de La Mancha.
Conhecemos onde nasce o famoso Rio Tejo, que banha parte da Espanha e atravessa Portugal, voltamos a famosa Muralha de Alcazar, construída pelos Mouros, e as belas catedrais e praças do lugar.
De Toledo voltamos a Madrid onde ficamos por mais três dias e seguimos em frente, com destino a Barcelona, mas no meio do caminho tinha Zaragoza e sua história religiosa e cultural, ali está a Catedral de Nossa Senhora del Pillar, a maior basílica no estilo barroco da Espanha.
O tempo na cidade foi curto, suficiente para uma parada estratégica de reabastecimento, descanso para os motoristas e um almoço tipicamente espanhol, sem arroz claro.
E quando escurecia chegamos a Barcelona, capital da Catalunha, ali eu tinha dois objetivos: o primeiro era conhecer o templo do futebol, o Camp Nou, que só foi possível olhar por fora, não era dia de visita, e ver de perto a Basílica da Sagrada Família, obra do grande arquiteto Antônio Gaudi, também foi impossível adentrar, estava em obras.
Mas o passeio de três dias por Barcelona foi incrível e nós fizemos uma promessa: "Voltaremos um dia", e voltamos em 2015, também conto depois.
Deixamos Barcelona certos de que teríamos uma longa caminhada pela frente, o tempo já estava fechado e a ameaça de chuva era iminente. E foi o que aconteceu, entramos na Cotè D'Azur com muita chuva, porém, tem sempre um porém, ao chegarmos a Nice a chuva deu uma trégua e pudemos ver a cidade mais charmosa, depois de Paris, iluminada e deslumbrante.
O tempo foi curto, pouco mais de um dia, o suficiente para ver o lado milionário da viagem, restaurantes chiques e impróprios para nossas posses, iates ancorados na orla que nos deram a certeza de que o destino nos colocou em um lugar privilegiado.
De Nice a Monte Carlo, podemos chamar de Mônaco, para ver o Cassino famoso, que também não adentramos, a pista de F1, demos um belo passeio por toda a extensão, e novamente a chuva chegou forte mas não impediu que desfrutássemos um pouco da vida que é destinada aos grandes bilionários do planeta terra. Mônaco é sem dúvida alguma um destino que terá uma nova oportunidade em nossa agenda.
Aqui foi o fim da primeira parte francesa da viagem, que teria ainda o segundo tempo mais a frente.
Da França para Itália e mais oito horas de estrada com chuva até Gênova, mas nosso destino primeiro em solo italiano seria Pisa, da famosa torre inclinada e cheia de história, mas cá prá nós, o que fazer em Pisa além de visitar este monumento?
As operadoras também pensam como eu e a nossa estada nessa comuna italiana curtíssima, mas só estar na Toscana, uma das regiões mais belas da Bota, nos dá a sensação de bem estar e de alegria no coração.
Foi nosso primeiro passo em solo italiano, pela frente ainda teríamos mais seis dias, três destes em Roma, nosso próximo destino, só em pensar que andaríamos por uma estada construída sobre os montes, e serras, aproveitando o que os imperadores romanos construíram, era a certeza de um belo passeio.
Finalmente Roma, onde chegamos à noite e com tempo de uma saída, no entorno do hotel, para experimentar o vinho, a massa e a música italiana e, claro, foi um belo cartão de visitas.
No dia seguinte uma maratona de visitas começando pela Fontana de Trevi, o Fórum Romano, os museus, o Pantheon, ao fantástico Coliseu e, não poderia faltar, vimos o caos do trânsito da capital dos italianos.
Roma eterna... Roma indescritível e só você chegando lá para saber o que eu e Marina sentimos nestes quatro dias em Roma.
E não poderia faltar o Vaticano nesta viagem, que já teve Fátima, Nossa Senhora do Pilar e teríamos agora a benção do Papa, naquele tempo o alemão Bento, que sequer chegou a janela para nos ver (rsss), mas foi um dia intenso, fila quilométrica para entrar na Capela Sistina e uma imensidão de asiáticos querendo um lugar entre os privilegiados.
Vaticano é uma cidade/estado fundada pelo Imperador Calígula e terminada por Nero, a história é longa e não cabe aqui neste pequeno espaço, mas valeu todas as doze horas por lá.
Levados pelo primo Miguel Antinarelle fomos conhecer Latina, onde mora, e de lá até a cidadela de Sermoneta, uma vila medieval, encantadora onde descobrimos o Café Mercanti, ponto de repouso da caminhada pela Via Ápia e cuja presença por lá nos levou até Miracema,e, pensamento, de onde saímos, após 14 dias em viagem pela Europa.
Latina é uma cidade praiana, banhada pelo Mar Mediterrâneo e praticamente uma cidade dormitório, uma grande parte dos moradores, como o Miguel, trabalha em Roma e vive nesta tranquila cidade de pouco mais de cem mil habitantes. O que me impressionou em Latina foi a beleza da orla e o barulho das ondas do Mediterrâneo.
E Roma ficou para trás no terceiro dia de viagem pela Itália e novamente estávamos em direção a Toscana, rumo a Florença, ou Firenze, como dizem os italianos. Por esta terra passaram grandes artistas como Da Vince, Giotto e Micheângelo, entre outros, e jogaram Julinho, Sócrates e Edmundo, só o primeiro com muito sucesso.
Visitamos a Catedral, uma bela cantina, a Ponte Vechio, sobre o Rio Arno, e andamos lado a lado com as esculturas de grandes artistas italianos, inclusive a famosa estátua de David, de Michelângelo.
Um dia depois de novo na estrada, e em três horas, ou pouco mais do que isto, chegávamos a Veneza, sonho de criança de nós dois, e que foi incluída por Marina e aprovada por mim em nosso roteiro.
Sei que Veneza dispensa maiores comentários, mas não dá para deixar de falar na emoção que é andar pelos canais da cidade, na gôndola dos amantes apaixonados, ver de perto a maravilhosa Catedral de São Marcos ou andar na praça que leva o mesmo nome. Indescritível e, sem dúvida, o melhor do passeio.
E faltava um outro sonho ser realizado, conhecer os Alpes Suíços e poucos quilômetros nos separava do nosso desejo. Saímos de Veneza, as saídas são matinais, passamos por Turim, ainda na Itália e viajamos rumo a Suíça atravessando o Túnel Gottardo, um dos mais famosos da Europa e chagamos na primeira parada antes de Zurique.
Lugano, para minha alegria uma banda de música parecia estar me esperando, e o lugar além de bucólico está às margens de um maravilhoso lago, congelado, e ali a Cordilheira nos foi apresentada.
A medida que subíamos o sonho de ver a neve, seria nossa primeira vez, aumentava. A guia nos tirava a expectativa dizendo com sinceridade, que naquele período, setembro, dificilmente veríamos neve nas proximidades.
Ao chegar a Lucerna ela nos mandou olhar para a paisagem e vimos que o verde predominava e as chances de neve eram zeradas, mas Lucerna estava verde e com temperatura na base dos 14 graus positivos. Bem legal para quem curte a natureza.
Caminhamos ainda um pouco mais, cerca de 200 km Alpes acima, até chegar a capital da Suíça, Zurique, onde eu e Marina realizamos mais um sonho, nos hospedar em um dos hotéis da cadeia Hilton, o top de todos os hotéis, e passear pela cidade foi algo de deslumbrante, os lagos, a paisagem, a civilidade dos cidadãos suíços, o chocolate quente para espantar o frio e as ruas tão cobertas de flores que nos pareciam uma floresta dentro da cidade.
Uma visita a cidade, um passeio na orla do Lago de Zurique (foto) e uma visão dos Alpes como jamais pensaria em ver. Valeu cada minuto por lá.
No dia seguinte, novamente bem cedinho, já acomodado no ônibus da Europa Mundo, com o português Manoel pilotando, começava a descida dos Alpes com destino a Paris, nossa última escala.
Deu tempo para conhecer Berna, onde almoçamos, eu garanto que foi o melhor almoço de toda a minha vida, um manjar dos deuses servido em um restaurante no centro da cidade dos relógios, e ainda com tempo suficiente para conhecer este lugar espetacular, mais ou menos parecida com a capital, mas um pouco mais agitada.
A descida para a França começava o o coração começava a bater mais forte.
Um incidente nos deixou parado na estrada por um longo período na descida dos Alpes, entre Berna e Paris, nosso ônibus foi abalroado por um caminhão e tivemos que esperar a Polícia Rodoviária, mas tudo bem, seguimos viagem e chegamos a Cidade Luz com toda alegria e com a emoção mais aflorada e a saudade, que batia na Suíça, eram 18 dias longe de casa, já ficava longe ao ver de perto a Torre Eifel e saber que no dia seguinte uma vasta programação nos esperava.
Seriam quarro dias em Paris e no segundo fomos até Versalles, onde Maria Antonieta construiu seu império particular e começou a trazer a ruína para seu marido, Luiz XVI e a visita foi fantástica, um guia especial para contar a história da construção, iniciada pelo Rei Luiz XIV, chamado de Rei Sol pelos franceses, e conhecemos os maravilhosos jardins de Versalles e a maravilhosa estrutura do Castelo de Maria Antonieta.
E a despedida não poderia ser em outro estilo, última tarde em Paris com visita as Catedrais de Notre Dame e Sacre Coer, um passeio pelo bairro boêmio de Montmatre, o mais charmoso da Cidade Luz, caminhada pela cidade passando pela orla do Sena ou vendo de perto o monumental Arco do Triunfo e encerrando com um passeio pelo Rio Sena a bordo do Bateaux Mouche e olhando Paris iluminada e chorando lágrimas e prometendo um até breve.
Dois anos intervalo, fiz uma cirurgia no coração, e lá estávamos nós novamente voando para o exterior e desta vez um voo mais curto e pousamos em setembro 2010 em Santiago do Chile e levamos a bordo as minhas irmãs Eliane e Maria Tereza.
Andamos pela capital dos chilenos em dias de feriados nacionais, estava sendo comemorado o 200 anos da independência do Chile, e por isto uma certa tranquilidade na cidade e não ficou apenas na capital o nosso giro por lá.
A primeira parada foi na vinícola Concha Y Toro, onde conhecemos os vinhedos exclusivos da empresa, onde são cultivadas as uvas Carmenere, Sanvignon e outras que dão a vinícola um prestígio mundial no ramo.
Como Concha Y Toro fica próximo, cerca de duas horas da capital, o passeio foi rápido e deu tempo suficiente para voltar a Santiago e degustar um belo bife em um restaurante situado em uma torre que nos deu visão ampla de toda capital chilena.
Viña Del Mar foi a próxima cidade a ser visitada nesta caminhada pelo Chile, um lugar emblemático para quem gosta de futebol. foi ali que o Brasil começou a campanha para o Bi-Campeonato Mundial e Garrincha brilhou intensamente.
A água fria do Oceano Pacífico afugentou um possível banho de mar, mas estivemos por lá, andamos pelas areias com pedras das praias de Viña Del Mar e pela orla, esperando apenas a hora do almoço para conhecer a famosa cozinha da cidade tão elogiada pelos turistas e nativos.
Conhecemos também o belo relógio doado pelos suíços, na grama do parque que leva o nome de Pablo Neruda.
Valparaíso é um porto mas vista por cima é sensacional. Andar pelos morros de Valparaíso é incrível e obrigatório. Chegar lá em cima? Tudo bem, se você for de carro ou ônibus é legal, mas de teleférico é mais legal ainda.
Andar pela orla, ali na região do porto, também é interessante e na praça você encontrará várias opções para um passeio pela cidade portuária de Valparaíso.
E encerraríamos nosso passeio pelo Chile seguindo, no dia seguinte, para as Cordilheiras dos Andes onde veríamos, pela primeira vez, a neve.
E subimos, em um táxi especial, os 3.200 metros que nos levam ao Vale Nevado. Aos poucos fomos nos acostumando com a altitude, afinal nós dois, eu e a mana Eliane, passamos por cirurgia cardíaca, e o motorista previdente e sabedor do nosso problema, foi parando de mil em mil metros para que acostumássemos com a altitude.
Foi espetacular, só não tivemos coragem de descer a cordilheira nos velozes skis, fica para uma próxima.
De Santiago, no Chile, para Buenos Aires, na Argentina, até que parecia ser um pulinho, voo rápido para quem dormiu totalmente apagado devido ao cansaço da maratona de passeios na semana chilena. E, na capital portenha não foi diferente o embalo começou na mesma tarde, andando pela Calle Florida, "enfrentando" um bife de chorizo, e saboreando um bom vinho argentino em uma cantina no entorno do hotel.
Visitas, tour pela cidade, Casa Rosada, La Bombonera, Bairro da Boca, tango e um giro pela orla do Prata, Porto Madero, e, no dia seguinte, atravessando o Prata para conhecer Tigre e San Izidro.
E mais uma aventura em um dos rio mais importantes rios do mundo e, com as manas Eliane e Maria Tereza, rumamos para San Izidro para conhecer o outro lado de Buenos Aires, o bairro chique dos argentinos, e confesso que navegar pelo Rio da Prata me deixou cheio de orgulho e feliz por estar fazendo o que gosto.
Chegamos a Tigre antes do almoço e logo após uma boa refeição embarcamos em um trem rumo a San Izido e de lá retornamos a capital.
Aí, em 2011, a CVC e a TAM fazem uma baita promoção e nós, que estamos sempre ligados, voamos novamente para Europa e pousamos no Aeroporto Charles De Gaule, em Paris, para mais 13 dias de viagem pelo Velho Continente.
Revisitamos Paris e, de forma diferente da primeira vez, não usamos o guia para nossos passeios extras, fizemos um tour pelos principais pontos turísticos e retornamos, claro, a Torre Eifel e ao Bateaux Mouche, mas sem deixar de andar pela orla do Sena, como a foto mostra.
Foram apenas três dias na capital francesa e. como tinha Versalles no programa, aproveitamos para visitar, mais atentamente, o Palácio de Cristal, obra de Luiz XIV, que da primeira vez não foi tão completo.
Se em 2008 fomos na primavera e o verde imperava, em 2011 o frio já chegava e os jardins de Versalles não estavam tão bonitos como antes, mas o suficiente para saber que é realmente um dos lugares mais bonitos da Europa.
A travessia do Canal da Mancha, saindo de Calais, na França, para Dover, na Inglaterra, era sonho deste escriba, mas na realidade tornou-se um pesadelo terrível. O Mar do Norte batia e o Ferry Boat balançava mais do que os balanços venezianos nos parques de diversões.
Foram os piores noventa minutos de todas as viagens que fizemos, olhe só a foto, tremida, que Marina conseguiu fazer e foi a única registrada na travessia França x Inglaterra.
E finalmente Londres, a cidade da Copa de 1966 e que sempre ouvi histórias maravilhosas. A terra da Rainha e por isto uma visita ao Castelo de Buckingham era obrigatória, ver o Big Ben tornou-se realidade, andar no ônibus de dois andares foi a glória do casal e, pelo menos em pose, fazer uma ligação dos telefones vermelhos deixou a gente feliz.
Marina se divertiu na London Eey, eu não tive coragem de subir, mas no Pub foi minha vez de experimentar a tão badalada cerveja inglesa. Andar pela Trafalgar e ver as vitrines do Westfiels Straford Shopping foi compensador.
Depois de andar pela Trafalgar, ver a troca de guardas em Buckinghan, girar pela London Eye, era preciso conhecer um ponto turístico que só víamos em filmes.
Após uma noite no pub, onde conheci a cerveja Guinness, saímos cedo para visitar o Castelo de Windsor, uma edificação notável por sua longa associação com a Família Real Inglesa e Britânica.
O Castelo de Windsor é a residência de verão da Rainha e está situado na cidade do mesmo nome, em Barkshire e sua arquitetura e história lhe dão lugar entre os maiores palácios da Europa.
Voltamos a Londres e não pude ver Wembley, estava em reforma para os jogos olímpicos, fica para uma próxima vez.
Saímos de Londres com gostinho de quero mais e a promessa de voltar. Atravessamos o Mar do Norte via Eurotúnel, e em solo francês rumamos para Bélgica e a primeira parada foi na incrível e bela cidade de Brugges, chamada de "Veneza do Norte" devido aos seus belos canais navegáveis.
Uma parada apenas, tempo suficiente para conhecer os canais e o centro da cidade, um almoço simples, um passeio pela praça maravilhosa e novamente na estrada rumo a Bruxelas.
Bruxelas a vista e a primeira parada foi no principal monumento da capital da Bélgica, o Atomiun, famoso pelas suas linhas arquitetônicas e, mais tarde, uma visita ao centro para conhecer o Manneken Pis e conhecer a cerveja e o espetacular chocolate belgas.
No hotel, logo após o jantar, pude experimentar uma sequencia de cervejas belgas e comprovar que realmente são as melhores do mundo e, já pregado pela longa travessia Inglaterra x Bélgica, demos uma volta pela Grand Place, uma das praças mais lindas do continente e que faz parte da história de Bruxelas.
Próximo destino? Amsterdã, Holanda, mas no meio do caminho tinha uma cidade famosa, onde, aprendi nos livros, Ruy Barbosa, nosso gênio baiano, ficou famoso por proferir discursos incríveis na Casa de Leis, aqui na foto estou em frente a ela.
Uma visita também muito rápida mas o suficiente para conhecer a sede do governo da Holanda e ganhar um pouco de cultura já que a cidade respira leis e literatura.
Chegamos a capital de fato, Amsterdã, cidade dos canais, da liberdade, dos belos moinhos e dos canais navegáveis que são os principais meios de transportes do país.
Andando pelos canais a gente vê um dos principais pontos turísticos da cidade, a casa de Anne Frank, as flores, estávamos na primavera, são de enlouquecer os amantes da natureza, os jardins de Amsterdã fazem a alegria dos turistas e o passeio pelo Rio Amstel é deslumbrante.
No roteiro constava uma cidade chamada Markken e uma visita a uma fazenda leiteira, tipicamente holandesa, e o aproveitamento foi cem por cento, um belo lugar, casas de madeira a beira do Rio Amstel e uma simplicidade sensacional.
Cruzamos os canais que ligam a capital ao interior e nos deparamos um uma riqueza de detalhes incrível que fazem a diferença entre a nossa cultura e a deles. Uma manhã inesquecível passamos em Markken.
De Marken a Volandan, da pecuária a pesca e já na região praiana. Volandan é uma vila de pescadores que ainda preserva muito das tradições holandesas.
Lá, por exemplo, é fácil de ver homens e mulheres vestidos com as roupas típicas holandesas e são de uma simpatia incomum, as lojas de lembranças estão sempre com um funcionário falando português para atender aos turistas daqui. Muito lindo.
Voltamos a Amsterdã, completamos nosso roteiro na Holanda e partimos rumo a Alemanha, nossos últimos dias de viagem e tivemos a sorte de pegar uma estrada limpa, com um sol maravilhoso de primavera e a viagem até Colônia, pela Atoban, cerca de 280 km, passou com a gente observando a bela paisagem da floresta alemã.
Catedral de São Pedro, água de colônia, cidade limpa e moderna, visitas rápidas aos grandes monumentos e um passeio pela praça central, assim foi nossa passagem por Colônia, na Alemanha.
O melhor da viagem estava reservado para este deslocamento entre Colônia e Frankfurt, via navio fluvial, que cruzou o Rio Reno, entre as duas cidades, em um passeio indescritível e com direito a degustação da típica cerveja alemã acompanhado dos famosos embutidos germânicos.
Um trajeto que durou quase toda à tarde, chegamos a Frankfurt já anoitecendo mas, confesso aos amigos do blog, a sensação de navegar pelo rio mais famoso da Alemanha é algo que não dá para explicar.
Fim de linha, chegamos a Frankfurt à noite e já com hora marcada no hotel e a passagem pelo maior centro financeiro da Alemanha foi curta e marcada pelo desentendimento de horário entre nós e o guia, e isto atrapalhou nossa programação porque o hotel era distante do centro e a má localização nos impediu de conhecer um pouco mais a bela Frankfurt.
Mas valeu a pena, doze dias andando pela Europa e mais um giro completado. Retorno pela TAM até São Paulo e de lá para casa.
Depois de uma viagens pelo Brasil conseguimos organizar um novo roteiro, já pensado durante estes dois anos de espaço entre a viagem de 2001, e lá fomos nós, levados pela Abreu Tour, voando Air France, com uma conexão em Paris, rumo a Praga nosso primeiro destino no Leste Europeu.
Praga, a maior cidade da República Tcheca, conhecida como a cidade das cem cúpulas, da Ponte Karlos, do Castelo de Praga, da Catedral de San Vito e do famoso e fabuloso relógio astronômico. Um lugar para voltar e visitar com mais calma. Um dos melhores destinos de todas nossas viagens.
Depois de três dias em Praga saímos com destino a Viena, mas antes tínhamos no roteiro duas paradas que foram espetaculares, a primeira em Cezky Kunlov declarada patrimônio da humanidade, pela Unesco, a pequena e charmosa cidade da Região da Bohemia, ao sul da República Tcheca, é um espetáculo a 190 km da capital, Praga.
Um dos lugares mais visitados por quem procura o Leste Europeu como destino.
Como eu dizia eram duas paradas antes de chegar a Viena, na Áustria, e a segunda foi na outra metade da antiga Tcheco-Eslováquia, antiga segunda maior cidade e hoje capital da Eslováquia, Bratislávia é a típica cidade do Leste da Europa comunista, fria, austera e de uma beleza arquitetônica espetacular.
Uma tarde incrível, com direito a um belo prato de massa, isto mesmo, massa tipicamente eslovaca e um tour pelas igrejas e pelo centro da cidade.
Chegamos a Viena em plena sexta-feira da paixão e a cidade, além de muito frio e chuva, estava deserta, o feriadão existe por lá, mas não atrapalhou nosso passeio, a neve ainda persistia em cair, aliás esta viagem foi marcada pelo frio intenso, chegamos a ter, como esta passagem pela Áustria, com dois graus negativos.
Visitamos o Teatro Nacional de Viena, o Castelo de Sissi, a Imperatriz, vimos de perto os locais de filmagens do filme, e vivemos a emoção da noite vienense com valsas e canções regados a um bom vinho na base dos Alpes Austríacos.
No domingo de Páscoa encerramos nossa visita e na segunda-feira partimos em direção a Polônia, mas a Eslovênia, que não estava no trajeto, surgiu como presente aos passageiros da Abreu Tour e conhecemos o Monte Tartas, com uma temperatura de cinco graus negativos e lá no alto, como na foto, a neve era a paisagem mais bela que já vimos em todas as nossas viagens.
E a próxima capital do roteiro imperial seria Budapeste, uma elegante capital europeia,
conhecida como "A pérola do Danúbio", e a fusão de duas grandes cidades, Buda e Peste, foram, juntas, a Capital da Hungria. Sobre as colinas e à beira do Danúbio, Peste é a parte moderna e Buda erguida desde os tempos da idade média feita de castelos, igrejas, palácios e uma noite de fazer comparações a Nova York e o café com este nome, é o local de destaque para qualquer turista passante.
Almoço, vinho, passeio pela neve e novamente no ônibus rumo a terra natal do Santo Papa João Paulo II. Nossa entrada na Polônia foi por Wadowice, a cidade natal do Santo Papa João Paulo II, com chuva, neve e muito freio, descemos do ônibus dispostos a conhecer a igreja onde o Papa foi iniciado no catolicismo.
Wadowice é um município ao sul da Polônia, situado a 50 km de Cracóvia e hoje é muito visitado justamente por ter como filho o ilustre Papa João Paulo II, hoje Santo.
Cracóvia é uma das maiores cidades da Polônia, seu centro comercial é na bela Praça do Mercado, uma das mais belas do país, por ali circulam mercadores de âmbar e, nas proximidades está a Catedral onde João Paulo II, ainda Cardeal, ficou até ser consagrado Papa.
As Minas de Sal, situada em Wielikcza, onde só Marina foi, é um programa imperdível assim como foi espetacular a noite de gala em um dos restaurantes típicos da cidade onde, após uma boa rodada de vinho, dancei a Polca com as Polacas. (foto)
Aqui, neste lugar, visita obrigatória para quem for ao Leste Europeu, esta´a pior parte da história da humanidade moderna, o horror da II Guerra Mundial está gravado em Auschivitz, onde Hitter exterminou milhões de judeus.
Os campos de concentrações foram transformados em museu e contam a história do terrível holocausto. Lágrimas e muita emoção tomaram conta da manhã que passamos por lá.
Mas como tudo na vida tem um porém e um contra ponto, à tarde estava reservada para outro tipo de emoções, conhecer a Virgem Negra da Polônia, em Czestochowa, um dos principais Santuários do mundo, comparado com Fátima, Lourdes e outros dedicados a Virgem Maria.
Aqui encontramos a paz que precisávamos após a visita ao Campo de Concentração de Hittler.
E chegamos a Varsóvia, a capital da Polônia, ainda com a neve caindo e o frio pegando mais pesado ainda, a temperatura baixa nos fez, pela primeira vez em quatro viagens pelo mundo, a entrar em um Shopping Center para nos refazer de horas de caminhada sob chuva e neve após estarmos perdidos nas ruas da cidade.
Me lembro bem da maravilhosa bacalhoada comida em um restaurante próximo ao nosso hotel e das duas noites espetaculares vividas nas noites da capital dos poloneses.
Nosso passeio terminou em Berlim, onde chegamos levando o fim da maior nevasca dos últimos 50 anos no Leste Europeu, o sol não apareceu forte mas o suficiente para nos dar a alegria de conhecer o Portão de Brandenburg, andar lado a lado com o Muro de Berlim, passear pelo bairro judeu com a sua Sinagoga, o relógio do mundo e a torre de TV.
Enfim, conhecemos e passeamos por Berlim por quatro dias e o final de viagem não poderia ser mais agradável.
Março de 2015 e Lisboa nos recebia pela segunda vez em seu aeroporto, desta vez com destino a Barcelona onde começaríamos mais um roteiro, da Abreu, que iria da capital da Catalunha a Lisboa em 13 dias de intensa programação, e, desta vez quem foi conosco foi a mana Maria Celeste e foram dias de novos conhecimentos para ela e de revisitação para nós e em Barcelona visitamos aqueles lugares que deixamos de ver na primeira passagem, em 2008, e desta vez fomos ao Camp Nou.
De Barcelona para Valência e um dia especial para os turistas, era o dia do carnaval, chamadas de Fallas de Valência, e a cidade estava repleta de turistas e as tendas, montadas na praça principal, era o chamariz para nós três afastarmos do vento e apagar o frio com um bom vinho valenciano.
Marina curtiu a cidade das artes e das ciências, gostamos muito da paella valenciana, a base de galinha e não de frutos do mar, e no dia seguinte já seguimos para Madrid.
E, pela terceira vez, chegamos a Madrid com o mesmo entusiasmo e a mesma expectativa de quando lá chegamos, em 2005, para ver e conhecer a bela capital da Espanha. Foram apenas dois dias, este roteiro foi corrido demais, mas tempo suficiente para rever uns e conhecer outros lugares que não estivemos nas outras viagens.
Desta vez conhecemos a Plaza de Toros, o Teatro Real e revisitamos Plaza Mayor e a Plaza de Spaña e para a mana Celeste tudo era novidade e por isto não nos importamos em rever os belos lugares de Madrid.
E Toledo ficou mais divertido com a presença de Celeste, como você vê na foto, e voltamos para visitar a antiga capital de Castela e desta vez tudo parecida novidade, nosso guia mostrou lugares ainda não visitados por nós e conseguimos entrar na Catedral de Toledo, uma das mais antigas e mais importantes da Espanha e visitamos uma fábrica de armaduras medievais que ainda não conhecíamos. Valeu a pena voltar, pela terceira vez, a cidade do Alcazar.
Depois de dois dias em Madrid a viagem segue com destino a Salamanca, mas a passagem e parada em San Lorenzo del Escorial é obrigatória. Lá está localizado o Mosteiro de Escorial, que na origem era o Palácio de Verão dos Reis de Espanha.
O Monastério de El Escorial não é apenas um mosteiro, ele é um complexo real que reúne uma basílica, uma biblioteca, dois panteões, onde estão enterrados a maioria dos reis espanhóis e foi tombado pela Unesco em 1984.
Um lanche e ônibus e o próximo destino é a cidadela de Ávila.
Chegamos a Ávila onde fizemos uma breve parada para admirar a fantástica vista panorâmica da cidade, rodeada por 2.500 metros de muralhas medievais.
Ávila é a terra de Santa Terezinha de Jesus, fundadora das Carmelitas Descalças e Doutora da Igreja.
De lá partimos para Salamanca.
Uma catedral milenar onde a lenda do escafandro ainda é contada em prosa e verso, uma Plaza Mayor, que dizem ser a mais bela da Espanha, no que discordei completamente, uma cidade universitária e cheia de juventude e vida.
Assim vi Salamanca no dia que passamos por lá a caminho de Santiago de Compostela, o vinho e a comida foram o bálsamo que eu precisava para uma noite de distração e repouso após as badalações de Madrid e Valência.
Seguimos na manhã seguinte, como sempre antes do sol esquentar, rumo a cidade de Santiago, o Apóstolo.
As vezes o imprevisto é bem aceito e em Santiago de Compostela ele acontece e deixou as meninas (Marina e Celeste) felizes com o casual encontro com o escritor Paulo Coelho (foto) e a apresentadora Ana Maria Braga.
A cidade me deixou encantado e, principalmente, o lado antigo, das catedrais, impressiona pela arquitetura e deslumbramento, não pudemos entrar na catedral maior, ainda em reformas, mas o que vimos foi o suficiente para entender o motivo de fé e de paixão do povo católico por aquele lugar abençoado.
Entramos na Basílica e sentimos um certo conforto em orar e pedir a Deus proteção para completarmos a viagem em paz.
Compostela foi a última cidade do roteiro espanhol e de lá partimos para Portugal e o ponto de entrada foi Valença, que surgiu logo após atravessarmos a ponte sobre o Rio Minho, divisa entre os dois países.
Valença é um pequeno povoado, mas o bolinho de bacalhau, não sei se foi a fome que o deixou saboroso ou se é realmente esta delícia toda, foi o que mais me marcou na curta passagem por lá.
Chegamos a Braga ainda com tempo suficiente para um giro pela cidade e subirmos, via funicular, até ao Santuário de Bom Jesus do Monte, um lugar agradável e seu entorno é belo e emblemático.
Local de devoção e peregrinação de gente de todos os lugares, a ermida foi erguida em 1494 por inciativa do Bispo D Jorge Costa, o Bispo de Braga. No interior da igreja tive a sensação de ter Nossa Senhora em meus ombros, como ficou registrado na foto aqui ao lado, e seguimos viagem, em direção a Cidade do Porto, com a alma pura e o espírito católico revigorado.
O corpo estava cansado e precisando de um repouso, foram quase doze horas de ônibus e paradas de Compostela até Porto e logo ao chegar a gente sabia que teríamos três dias de intensa programação e tínhamos duas opções, conhecer logo o centro da segunda maior cidade portuguesa ou ficar no hotel para restabelecer as energias.
E você sabe que escolhemos sair para um jantar? Isto, bacalhau e vinho, e recebemos o ótimo cartão de visitas da cidade.
Nos dias seguintes um cruzeiro pelo Rio D'Ouro, incrível, uma visita ao Estádio do Dragão, do FC do Porto, visita a uma vinícola para saborear e conhecer o verdadeiro Vinho do Porto. Valeu mesmo.
Coimbra do choupal, Coimbra das faculdades, Coimbra da milenar biblioteca, Coimbra, sonho de criança e desejo antigo de passar por ali, conhecer a Universidade de Coimbra e sua turma de estudantes tão elogiada pelo mundo afora.
A vista, de cima da Universidade, vale a pena, a visita a livraria é obrigatória, passar pela casa onde morou uma das Pastorinhas que viram a Virgem Maria, enfim, conhecer Coimbra é algo de bom para todos o que já ouviram a canção, imortalizada no Brasil por Roberto Carlos.
Como já havia dito antes, logo nas primeiras fotos, voltamos a Fátima e desta vez levando a mana Maria Celeste conosco e novamente um rio de lágrimas foi derramado durante as horas que por lá ficamos.
Nosso grupo se uniu ainda mais neste dia, todos se agruparam para orar e pedir a Virgem de Fátima que nos desse um excelente retorno ao Brasil, pagamos nossas promessas, eu e Marina, e, claro, pedimos um pouco mais de ajuda, afinal somos todos filhos de Maria.
No caminho entre Fátima e Lisboa, nosso próximo destino, haviam duas paradas para conhecer dois pequenos lugarejos, o primeiro Óbidos (esquerda), que beleza de lugar, encantador e com uma história a ser contada com muito espaço, e o segundo foi Batalha (direita), um mosteiro que demorou 200 anos para ser construído e hoje é considerado uma das sete maravilhas de Portugal.
Lisboa deixou saudades e prometemos voltar um dia e, sete anos depois estávamos de volta e foi bom demais rever o Castelo de São Jorge, desta vez com a incrementação do Tuq Tuq, agora a condução ideal paa descer a ladeira e deixar de lado o bonde famoso, ir novamente a Belém saborear os famosos pastéis de lá e ver de perto a espetacular construção que é a Torre de Belém.
Claro que à noite, com um bom fado, um excelente vinho e uma prosa sentado à mesa com um bacalhau bem ao estilo português não faltaram. Voltou outra vez, se deixarem minha cara Lisboa, sua bela.
O pequeno e belo Palácio de Queluz fica a apenas 15 minutos de Lisboa, a caminho de Sintra. Tem um valor extra para nosso povo, abrigou a família real antes da fuga histórica para o Brasil, em 1807. Lá nasceu Dom Pedro (IV em Portugal). A construção é estilo clássico/barroco e dizem, por lá que é uma versão menos do maravilhoso Palácio de Versalles, na França.
Encerramos o passeio de treze dias pelo Circuito Ibérico, da Abreu, andando por Sintra e Cascais, novamente uma
visita que foi repetida, mas confesso que não há como recusar um convite para viver uma aventura nas montanhas de Sintra ou nas praias de Cascais, dois cartões postas de Portugal que devem sempre estar no roteiro de quem gosta de um belo lugar, uma linda paisagem e, claro, um belo momento de lazer e alegria. Tchal, Portugal, até outro dia.
Em 2016 voltamos a girar pela América do Sul, desta vez acompanhados das amigas Lúcia Barreto e Margarida Paes, que transformaram a viagem em um passeio maravilhoso. Chegamos a Montevideo com chuva. O tempo ruim não atrapalhou nosso primeiro contato com a capital, bela por sinal, do Uruguai. Um city tour e visitas aos pontos interessantes e um belo bife no mercado municipal.
Colônia del Sacramento foi nosso primeiro ponto turístico uruguaio a ser conhecido, uma viagem com pequenas paradas, em lugares históricos da região e depois de três horas chegamos ao destino.
Vale a pena visitar este lugar, não precisa passar a noite por lá e a visita ao centro histórico e aos museus, além de um excelente almoço, preencheu todo o tempo, cerca de dez horas, que passamos por lá.
No terceiro dia em terras uruguaias seguimos para Punta Del Este, um balneário chique, preferidos dos milionários sul americanos, mas antes passamos por dois lugares que devem ser colocados no roteiro de quem deseja passar uns dias no Uruguai, ver a maravilhosa construção da Casa Pueblo, e subir até o ponto mais alto do país, Maldonado, onde o turista tem uma visão panorâmica do vale e de toda região norte do país.
E, finalmente, chegamos a Punta Del Este e, fora de temporada, as ruas de lá ficam tranquilas, é possível conhecer todos os lugares do roteiro e andar olhando para as belas praias, as belas construções e, fica a dica, uma chegadinha ao cassino pode fazer um bem a alma mas com toda certeza faz muito mal ao bolso
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Muito bom, meu amigo, serei leitor fiel.
ResponderExcluirValeu, amigo. Vem aí a parte Brasil, que será aumentada em setembro, nossa visita a Sampa fica adiada, João Pessoa, uma semana por terras paraibanas.
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