Em abril de 2005 tive uma grata surpresa, fui vencedor de um concurso da Espn/Liga das Estrelas/Sky, sobre o Campeonato Espanhol daquele ano, e me vi premiado com uma viagem a Madrid, em maio, para ver o jogo final da temporada 2004/05, no Santiago Bernabeu, entre Real x Atlético no maior clássico da capital dos espanhóis.
Cheguei no Aeroporto de Barajas, em Madrid, no dia 20 de maio de 2005 e foi a primeira de uma série de viagens que vieram a seguir pelo Continente Europeu.
Foram cinco dias de passeio por Madrid e arredores, mas o que ficou marcado, realmente, foi a visita ao monumental estádio Santiago Bernabeu, o templo maior do futebol europeu, para assistir ao clássico da cidade, que por sinal não foi lá grande coisa, mas valeu por ter visto Ronaldo, o fenômeno, Roberto Carlos, Zidani, Beckhan e outros craques daquele time galático do Real Madrid.
Andamos pela capital espanhola e este primeiro contato foi suficiente para despertar o desejo de fazer outras viagens pelo mundo.
E aproveitando o prêmio, ganhei $500 dólares para gastar por lá, eu e Marina resolvemos andar um pouco mais e fomos a Toledo, cidade medieval, terra de Miguel de Cervantes, autor best seller "Dom Quixote de La Mancha", que deu vida ao herói e a seu fiel escudeiro, Sancho Pança.
Toledo é cercada por grandes muralhas e fechada por um labirinto que nos fez ficar perdido e nos obrigando a andar por ladeiras incríveis, mas com toda certeza, valeu cada passo por lá porque o visual é maravilhoso.
Começamos o giro em Lisboa, onde descemos na manhã de 12 de setembro, com uma temperatura gostosa e iniciamos um passeio que é guardado com fotos e belas lembranças por nós.
Aqui, na foto, estou no Castelo dos Jerônimos e conhecendo a cultura portuguesa de perto. Andamos por Lisboa saboreando o vinho, maravilhoso, e o bacalhau, saboroso, e descobrindo o que Portugal tem a nos oferecer.
Castelo de São Jorge, Rocio, Belém, onde experimentei, e não gostei, o famoso Pastel de Belém, e o centro histórico de Lisboa realmente espetacular. Três dias por lá fascinantes.
Foi uma viagem curta e daquelas inesquecíveis, afinal foi o primeiro cassino.
De Estoril a Cascais é um "pulo", pouco mais de cinco minutos e o visual, que você vê na foto, é deslumbrante e o bacalhau, servido com este cenário, ficou melhor ainda.
Cascais é um dos principais destinos turísticos de Portugal e faz jus a fama, uma beleza natural deslumbrante, praias limpas com águas cristalinas e um preparo especial para receber os turistas.
Ficamos pouco mais do que meio dia em Cascais, mas o suficiente para dizer "volto em breve" e de conhecer um pouco do lugar onde vivem e passeiam a nata dos milionários europeus. Naquele ano, 2008, Felipão, o técnico, era morador do lugar e tinha cadeira cativa no restaurante que almoçamos.
Outro lugar, próximo a Estoril e Cascais, que estava neste roteiro do dia 14 de setembro de 2008, era a espetacular Sintra, dos castelos maravilhosos, das ladeiras incríveis, dos tradicionais bares portugueses.
Foi o fecho do dia e que fechamento maravilhoso, andamos pelo lugar apreciando a paisagem e nos maravilhando com o cenário incrível do Castelo dos Mouros, lá em cima do morro.
No dia seguinte, já tomando caminho da Espanha, a realização do primeiro sonho de infância, meu e de Marina, conhecer o Santuário de Fátima, assistir a missa na capela e andar pelos caminhos percorridos pelos Pastorinhos que viram Nossa Senhora.
Choro copioso, emoção a flor da pele, faltam palavras para definir o que sentimos neste lugar divino e maravilhoso. Fátima me deu forças para seguir em frente e prometemos voltar.
Já na divisa com a Espanha uma parada estratégica, tempo de repouso para o motorista e tempo de esticar as pernas após três horas de viagem em um ônibus confortável, mas sem banheiros, que é proibido na Europa.
Chegamos a Monsanto, ou Monsanto da Beira, uma antiga freguesia tipicamente portuguesa, com apenas mil habitantes, segundo o senso de 2011, mas com uma fama incrível, o lugar é todo forjado em pedras e cercado por elas por toda parte
Depois de quase doze horas de viagem, saímos de Lisboa às sete da matina, passamos por Fátima e Monsanto, chegamos com o pôr do sol em Madrid, nossa segunda passagem por lá.
Desta vez foi diferente, passeios programados, city tour pela capital espanhola, visita mais demorada na Plaza Mayor, com guia nos explicando tim... tim... por tim... tim... e os três dias passados em Madrid foram suficientes para conhecer ainda mais a bela cidade que hoje é a capital da Espanha.
E, como eu disse anteriormente, Toledo é um dos destinos mais procurados por turistas que visitam a Espanha e, claro, no nosso roteiro de 2008 havia novamente a medieval cidade ibérica, onde nasce o Rio Tejo, lá conhecido como Tajo, a cidade de Cervantes, dos Mouros e dos castelos maravilhosos.
Uma cidade católica, que foi governada por Isabel de Castilla, cuja obra, a Catedral de Toledo, onde está Marina na foto, ficou eternizada e hoje é cartão postal da Espanha.
Após três dias andando por Madrid chegou a hora de pegar novamente estrada, desta vez rumo a Barcelona.
Mas no meio do caminho, aquela parada estratégica para almoço, descansar as pernas e troca de motorista, havia Zaragoza, a bela cidade da província que lhe empresta o nome.
Andamos pouco, mas o suficiente para conhecer a maravilhosa Catedral de Nossa Senhora Del Pillar, as belas avenidas e um almoço para ser esquecido.
Depois do longo trajeto de ônibus pelas belas e bem conservadas estradas, como esta, por exemplo, de Madrid a Barcelona, com cerca de 600 km de distância mas que valeram a pena pelo belo visual visto pelo caminho, chegamos a Barcelona para uma visita de dois dias.
Foi rápido e tivemos que aproveitar tudo que nos foi oferecido e muito mais.
Passeio pela Rambla e arredores, Basílica da Sagrada Família e as obras de Miró e Gaudi, este ano sem Camp Nou, onde estivemo de passagem.
Saímos da Catalunha com destino a Cotê D'Azur, na França, e com a nossa saída de Barcelona a chuva resolveu nos acompanhar, e foi, por uma parada para conhecer a fábrica de perfume, uma das francesas famosas, em Fragonard, que a chuva nos encontrou e nos seguiu até Nice e Mônaco, onde chegamos debaixo de um forte temporal quase ao anoitecer.
Chegamos a Nice, um lugar de bacanas e milionários, que também estava naquela lista de sonhos de infância, e tínhamos que aproveitar os dois dias oferecidos pela Europa Tour naquele bucólico lugar.
Orla de Nice onde andamos pelos calçadões olhando os iates ancorados na Marina e visto pela Marina, como mostra a foto ao lado.
Nice deixou saudade não só pelo pouco tempo, um dia apenas por lá, mas pelo visual incrível que guardamos de lá.
Monte Carlo ou Mônaco? Mônaco o principado e Monte Carlo a capital e a soma disto é um lugar extremamente belo, rico, luxuoso e com um dos cassinos mais famosos do mundo.
Olhando de cima, no lugar onde estamos na foto, o cenário, mesmo com chuva forte, é deslumbrante e digno de ser registrado com um sol claro e um céu aberto, mas foi isto que a natureza reservou para nós e estamos felizes, pena que mais uma vez não pudemos adentrar ao cassino, olhem só nossas roupas?
Devidos as fortes chuvas, em território francês, nossa viagem atrasou em quase meio dia, tempo suficiente para que a operadora retirasse, muito a contra gosto nosso e da nossa guia, a passagem por Genova, mas tudo bem, seguimos pela mais bela estrada que já vi até hoje, em todos estes anos de viagem, já em território italiano, até Roma.
Mas antes uma parada em um símbolo de nossos livros de geografia ou história do tempo de ginásio, Torre de Pisa, inclinada, como mostra a foto, que dizem estar caindo desde quando foi construída, no ano de 1173 e por isto demorou quase duzentos anos para ser inaugurada, no ano de 1372;
Milhões de turistas chegam ali durante o ano e é, realmente, um emblemático símbolo italiano.
Chegamos a Roma ao entardecer e logo saímos para conhecer a noite e a comida romana. Um giro de três dias que de tão bom repetimos em 2018 para que pudéssemos ver de perto o que não conseguimos dez anos antes.
Pudemos ver, de perto, a Capela Sistina, a Basília de São Pedro, andar pelos corredores da morada do Papa e desfilar, imponentemente, pela Praça de São Pedro.
Andamos pela Via Apia, visitamos mosteiro e deslumbramos com uma vista espetacular da Ilha onde viveu Lucrécia Bórgia.
Nas palavras cruzadas, que era o meu passatempo preferido, tinha sempre "rio que banha Florença", a resposta? Rio Arno e aqui, na Ponte Vechia, eu e Marina marcamos nossa passagem pela cidade de Michelângelo, da Igreja Duomo e de praças maravilhosas.
Florença é a cultura italiana viva e ali se respira literatura, arte e religião, Sócrates, o craque brasileiro, disse ao deixar a Fiorentina: "Nada é mais belo e nada é mais culto do que Florença". Concordo.
Quem nunca sonhou com Veneza? Claro que nós também. Ao fecharmos o giro pela Itália nos lembramos dos filmes, das fotonovelas em revistas e dos livros romances lidos por Marina na juventude.
Andar pelos canais de Veneza, com gondoleiros e cantantes italianos, ao som de Al, Di, Lá é algo que, confesso, jamais imaginei que seria realizado.
Um dia apenas em Veneza, mas o bastante para dizer quero outra vez e suficiente para massagear a alma e o ego deste casal viajante e amante do turismo.
Malas prontas para sairmos de Veneza e da Itália e subir os Alpes Suíços para começar a parte final desta viagem de 2008. Um visual maravilhoso pelas serras suíças e o primeiro ponto de parada foi Lugano, uma cidade a beira de um belo lago e cercado de montanhas maravilhosas.
Foi ali que vi a neve pela primeira vez, não aquele visual que gostaria de ver, mas para me dar a chance de ver os Alpes cobertos de neve e sentir que estava em um mundo diferente. Lugano me deu uma bela mostra do país.
Subindo um pouco mais chegamos a Lucerna, e por sinal a cidade estava em festa, a praça, como as do interior brasileiro, lotada de gente bacana, simples e com um festival de bandas de música me esperando, não estava no meu roteiro encontrar este momento tão meu, músico de banda que fui, e tão marcante.
Lucerna, como Lugano e outras cidades suíças, é cercada por lagos e montanhas e o clima, mesmo em setembro, já se mostrava com uma cara de inverno e com uma temperatura baixa e chegando aos 10 graus, coisa que para nós parecia insuportável, mas deu para segurar.
A dúvida era: Zurique, a capital da Suíça? Não, respondeu a guia. Eu já sabia, mas a grande maioria do ônibus da Europa Mundo, acreditava nesta opção.
Andamos pela capital, financeira, do mundo e apreciamos o lado culto do suíço, suas lojas elegantes, seus relógios nas praças, e um lago de fazer calar qualquer pensamento sobre beleza e tranquilidade.
Muito frio, mas nada que nos tirasse a alegria de andar pela orla de um dos lagos mais famosos da Europa.
Agora sim, fechando os três dias na Suíça a capital dos suíços, Berna, que foi o ponto de saída e aonde conheci a melhor carne e o melhor almoço de todos estes treze anos andando pelo continente europeu.
Berna, como em Zurique, é um centro financeiro e comercial, suas praças também tem monumentos em homenagem aos heróis do país, aos relógios famosos, mas o chocolate faz a diferença.
Andamos por ali com uma tranquilidade de quem vive na cidade por muitos anos, claro que estava frio, pode ver a foto ao lado como é preciso agasalhar para não sentir o impacto dos oito graus, mas o chocolate líquido, bem quente, nos deixa pronto para andar a vontade entre jardins e monumentos pela capital da Suíça.
De Berna a Paris foi uma viagem intranquila, o nosso motorista, o português José, parecia cansado e fez uma bobagem e por pouco não levou nosso ônibus para um abismo, mas felizmente um susto, uma batida em um caminhão e isto nos fez ficar horas e horas na estrada a espera da Polícia e da perícia.
Saímos em busca de aventuras e encontramos no Vale Nevado, na Cordilheira dos Andes, e aprovamos o bife chileno, a noite em Santiago com ritmos e canções e em breve voltaremos.
Valparaíso foi o primeiro passeio fora da capital, uma cidade interessante, um panorama, visto de cima, te faz ficar encantado com o lugar, um porto importante e deixou ótima impressão, assim como Viña del Mar, cidade sede da Copa do Mundo 1966, onde o Brasil jogou na primeira fase do mundial.
Viña del Mar e Valparaíso são banhadas pelo Oceano Pacífico e suas geladas águas e suas praias cobertas de conchas e pedras fazem um cenário bucólico.
Pra fechar o circuíto seguimos, após quatro dias no Chile, para Argentina e nosso pouso foi no Aeroparque Jorge Newbery, em Palermo, e com uma temperatura bem agradável, na chagada da primavera, descemos em Buenos Aires para mais quatro dias de passeio por um país sul americano.
Em 2011, após uma visita ao Walmart, descobri uma baita oferta da CVC, sete dias na Europa com um preço imperdível. Era lançamento do voo Frankfurt x São Paulo, da TAM, e dei uma ajeitada no pacote, aumentei para onze dias incluindo Paris e uma estada maior na Alemanha. Negócio fechado e partimos, em pleno finados, para nosso terceiro giro pelo continente europeu.
Dois dias que representaram muito e que nos deu a chance de ir a Terra da Rainha.
Bélgica, terra da cerveja, e por lá, no hotel onde ficamos, experimentei as dez mais famosas do país.
Um presente da operadora foi dado logo após descermos a Floresta Negra, de Amsterdã até Colônia, primeira parada em território alemão.
Foram apenas dez ou doze horas por lá, mas tempo suficiente para conhecer a praça da catedral, saber muito sobre Água de Colônia, e descer pelo Rio Reno, em um cruzeiro, foi o maior presente que poderíamos receber.
Fechamos o roteiro em Frankfurt, uma das maiores cidades alemãs, mas com toda a programação atrasada, a demora na travessia de barco entre Colônia e nosso último destino, a visita a cidade se reduziu a uma passada pela praça principal, uma cerveja em um pier e uma noite em um hotel nas proximidades do Aeroporto de Frankfurt, de onde saímos direto para São Paulo naquele voo inaugural da TAM.
O Leste Europeu era um sonho antigo, não aquele sonho de criança ou coisa parecida, mas ideia de quem começou a viajar e a encontrar dicas de viajantes e de operadoras de viagens. Pensamos pouco, voltamos de um giro europeu em 2011 e já começamos e nos preparar para esta viagem, em 2013, com a Abreu Tour, uma nova/velha agência que descobrimos através do email.
Começamos por Praga, na República Tcheca, e o que vimos por lá nos deu a certeza de que tudo seria maravilhoso, inclusive uma dádiva da natureza, a neve, se fez presente a partir deste primeiro dia.
Foram três dias de encantamento, neve, frio abaixo de zero, novidades incríveis para nós, velho continente de verdade, com histórias de superação e de conquistas.
De Praga para Cezky Krumlov, uma das cidades medievais conservadas pelo país tcheco e um dos mais visitados pontos turísticos do país.
Foi apenas uma passagem, mas dali eu guardo boa lembrança do que vi e o que comemos nesta província tcheca.
Donley é uma estação famosa, esquiadores do mundo inteiro passam por ali durante o inverno e as competições são do ranking mundial, e ali almoçamos, andamos pela estrada tomada pela neve e nos emocionamos.
Vivemos o sonho de Sissi, a Imperatriz, e visitamos, além do Teatro Nacional e outros lugares maravilhosos, e o Palácio de Hofburguer, como mostra a foto ao lado com uma Marina feliz.
Pense em luxo, riqueza, ouro e ostentação. Pensou? Foi pouco para o que vimos em Budapeste, na Hungria, onde o Parlamento Húngaro é tudo isto e mais dez por cento. Maravilha de obra construída no tempo do Império Austro-Húngaro e dá a certeza de que o ouro brasileiro foi descaradamente levado pelos europeus.
Em Budapeste, um lado é Buda e outro lado e Peste e no meio o Rio Danúbio, onde fizemos um cruzeiro inesquecível.
A neve, em Wadowice, era tanta que por pouco não pudemos descer, mas o Santo Papa realmente faz acontecer, e descemos sem chuva, mas com frio.

O grande momento em Cracóvia foi à noite em que me transformei em dançarino de Polca, realmente inesperado e uma noite para guardar tanto na fotografia como na lembrança. Cracóvia ficará eternamente marcado por nós.
Cracóvia tem um centro histórico maravilhoso e com uma praça do comércio que, segundo consta nos livros de guias, que está entre as três maiores do mundo. Valeu a pena os dias passados por lá.
Mais um caminho a ser percorrido, poucos quilômetros mas andando pelas margens do Rio Vístola a viagem ficou mais bonita e elegante, principalmente porque víamos parte do rio congelado, neve se acumulando nos acostamentos da estrada e um visual de fazer ficar acordado mesmo aquele dançarino de polca com as polacas de Cracóvia.
Nosso destino? Varsóvia, a capital da Polônia e terra de Chopim, um dos músicos mais consagrados do mundo em seu tempo de glória e até os dias atuais.
Polônia ficou para trás e seguimos em direção a Berlim, onde encerraríamos nosso giro europeu de 2013 em grande estilo.
O ano seguinte, 2014, foi tempo de passeio pelo Brasil, andamos pelo Nordeste e Sul e em 2015, motivados pela vontade de mana Maria Celeste de conhecer a Europa, voltamos a confirmar um novo passeio. Passaporte renovado e entramos novamente na Abreu para fechar um passeio pela Península Ibérica com treze dias de andanças
e conhecer parte da Espanha e Portugal que não havíamos visitado, para ela, a mana Maria Celeste, tudo seria novidade.
Chegamos a Lisboa, novamente pela TAP e novamente descendo no Aeroporto Humberto Delgado, fizemos imediatamente a conexão para Barcelona, onde começaria nosso giro pela Ibéria. Rever Barcelona é tudo de bom, principalmente quando nosso guia nos oferece um ensinamento perfeito e calmo, aceitou nosso pedido para visitar o Camp Nou, e o Parque Gaudi estava no roteiro assim como uma andança, em tempo livre, pelos principais pontos turísticos da cidade catalã.
De Barcelona, onde ficamos por apenas dois dias, a viagem, como eu disse, seria corrida e passaríamos por sete hotéis e quinze cidades, seguimos para Valência, para mim a primeira novidade, onde permaneceríamos apenas vinte e quatro horas.

Dizem os católicos que o Santo Graal está exposto na Catedral de Valência, no centro histórico, estivemos lá e comprovamos a existência do cálice sagrado na igreja.
Valência do espaço cultural, da paella, dizem os espanhóis que é o prato regional mais famoso, mas o mundo sabe que a paella é um prato típico da Espanha oriundo de Valência.

Voltamos a Madrid e, como em 2005 e 2008, foi um passeio maravilhoso e desta vez aproveitamos para conhecer novos pontos, como a Plaza de Toros de Las Ventas e o Mercado de San Miguel, dois típicos lugares com características espanholas e que ainda não havíamos visitado nas duas viagens anteriores.

E seguindo o destino e conhecendo novos locais uma passagem por San Lorenzo de Escorial, que em tempos passados foi a morada de inverno dos Reis de Espanha, e que hoje abriga o Mosteiro de Escorial, um complexo de edificações, situado em um topo de montanha, mas belo e que valeu a pena ter visitado.



Em Santiago de Compostela duas boas surpresas, o lugar estava na memória apos longos dias de estudo, mas encontrar com o escritor Paulo Coelho e com a apresentadora Ana Maria Braga não estava no script, mas ambos foram bem solícitos e receberam Marina e Celeste na boa.
Um dia e uma noite em Salamanca, não o suficiente para conhecer toda a capital da província do mesmo nome, e de lá seguiríamos para Santiago de Compostela, um dos motivos desta viagem.



Em Santiago de Compostela duas boas surpresas, o lugar estava na memória apos longos dias de estudo, mas encontrar com o escritor Paulo Coelho e com a apresentadora Ana Maria Braga não estava no script, mas ambos foram bem solícitos e receberam Marina e Celeste na boa.
Atravessamos a fronteira através do Rio Minho, na localidade de Valença, em Portugal, localizada na Região do Alto Minho, no distrito de Viana do Castelo. Um lugar bucólico, palavra muito repetida neste relato de viagens, mas são estes lugares, de paradas rápidas, para repouso do motorista e de um "estica pernas" para os viajantes, que nos surpreendem e mostram a culinária do lugar, como em Valença, onde o bolinho de bacalhau fez sucesso e as muralhas, no entorno da cidade, dão a certeza de que estávamos em mais uma cidade medieval.
Adentramos Portugal e agora o destino principal, a cidade do
Porto. Mas antes tínhamos que passar por uma das primeiras cidades lusitanas, Braga, uma cidade que em um dia é impossível visitar e, imagine com apenas dez horas por lá. O que ver? O que fazer? A guia da Abreu, portuguesa que é, já armou um belo programa para a manhã e nos levou até ao Santuário de Bom Jesus do monte e a Igreja da Sé. Arrependidos? Não, o que vimos nos deixou emocionados e a subida no bondinho, movido a água, um dos mais antigos do mundo, valeu a visita.
Em poucas horas chegamos a Cidade do Porto, a segunda em importância de Portugal e por lá encontramos um pouco da história do Brasil, e para começar, você que pretende passear por lá, a dica é ir ao Centro Histórico, os restaurantes, as avenidas, o casario fazem parte de um belo cenário e, claro, uma visita ao Estádio do Dragão não estava fora de rota.


passagem relâmpago, tempo suficiente para conhecer a tradicional Universidade de Coimbra, uma das primeiras do mundo, andar respirando cultura e visitar a grande biblioteca anexa ao prédio principal da faculdade. Um lugar que era preciso conhecer e foi muito legal ter conhecido. E, mais tarde um pouco chegamos a Fátima, ao lado, para mais uma visita e desta vez para agradecer a Virgem Maria o sucesso de minha cirurgia cardíaca.
Divinamente maravilhosa esta visita.


E chegamos, pela segunda vez, em Lisboa, mesmos passeios, apenas com narrativas diferentes da nossa guia, mesmos pontos turísticos visitados e a diferença foi a parte noturna, quando nos desvencilhamos do grupo e fomos, em dupla com um casal mineiro, conhecer as delícias da culinária lusa enquanto a mana Celeste curtia uma casa de fados.



quatorze cidades, chegamos a conhecer quatro em apenas um dia, corrido demais porém, tem sempre um porém, divertido, culto interessante e que nos rendeu belas histórias e nos ofereceu um destino diferente e cheio de alternativas.
De Lisboa a Barcelona e de Barcelona a Lisboa foi para todos nós, dou Tour da Abreu, um giro que nos encheu de alegria. Valeu.

América do Sul novamente em pauta e o Uruguai foi escolhido. A viagem, em 2016, foi ao lado de duas grandes amigas, Lúcia e Margarida, irmãs campistas e donas de um espírito viajandeiro e excelentes companhias durante os sete dias pelo país vizinho.

Andando pelo lugar você tem a sensação de que voltou 500 anos atras e vive intensamente o momento daquela geração.

E o próximo destino era Europa,em 2018.
E no final de 2017, em um feriado em Belo Horizonte, eu e Gervásio Magno resolvemos voltar a Itália e, ao vermos uma nova promoção TAM, inaugurando voo Roma x São Paulo, direto, fechamos o pacote de dez dias e em março/2018 seguimos eu, ele, Marina e Helena para mais uma aventura italiana e com o apoio logístico do primo Miguel Antinarelli.
Aeroporto Leonardo Da Vince, em Roma, foi nosso pouso de chegada e nossas andanças pela capital dos italianos foram todas programadas por nós, tivemos guia apenas no Foro Romano, quando visitamos o Coliseu e arredores, no mais foram indicações de Miguel, inclusive foi ele, o primo italiano, que conseguiu nossa ida a Missa de Ramos, celebrada pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Um momento inesquecível e emocionante para todos nós.
A Costa Almafitana é um dos cartões postais do mundo turístico e não há um roteiro na Itália que não o tenha, e, para nós, da maneira em que fomos, no carro antigo do Miguel, foi muito mais emocionante e o pic nic em Pompeia, com vinhos, sanduíches e iguarias da culinária italiana, levados pelo primo Miguel, foi surpreendente.


No último final de semana que passamos pela Itália, nesta temporada 2018, foi para visitar Assis, a cidade de São Francisco de Assis, seu Santuário e sua bela basílica na Região da Toscana. Um passeio para orar e pedir bom retorno ao santo e dizer muito obrigado ao Migual, que ficou no meio do caminho já que seu velho carro resolveu pregar uma peça. Voltamos de trem, o que marcou ainda mais esta viagem de 2018 à Itália.
Retornamos no último dia de março e já resolvemos, eu e Gervásio Magno, o que faremos em 2019: A Turquia e Paris nos aguarda. Até.
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