Como disse, no encerramento do capítulo anterior, seriam vinte e dois dias de viagens e vinte e seis lugares diferentes, mas teríamos dias assim, saindo bem cedo do hotel, aqui saindo de Lisboa por volta das sete da manhã, café reforçado e ônibus de alto nível para nos levar até Paris, nosso último destino do roteiro, passando por Espanha, Itália, Suíça e chegando a França, de onde retornaríamos a Lisboa, capital de Portugal, para o voo de retorno ao Brasil.
E começamos nossa viagem, propriamente dita, conhecendo a Grande Lisboa, lugares incríveis como a primeira parada, Estoril, cuja primeira lembrança que me veio não foi o famoso Casino e sim a primeira vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1, que foi no Autódromo Fernando Pires da Silva, no GP do Estoril.
Claro que o Casino Estoril foi o primeiro local a ser visitado, o Autódromo estava em reformas e não visitamos, e a visita ao casino não foi completa, estava de bermudas e, como ninguém nos avisou, a segurança nos avisou, educadamente, que não seria possível adentrar ao local e sim fazer fotos no entorno e na pequena sala de espera da casa. Mas foi bacana conhecer este lugar, andamos pelo entorno e rodamos a cidade, pequena mas muito bonita, em um city tour com a nossa guia explicando como são os moradores desta cidade, ricos que fazem da cidade um domitório de luxo.
Como foi muito rápida a passagem por Estoril seguimos para Sintra e a guia nos explicou como seria o passeio por aquela cidade, encravada no pé da serra que lhe empresta o nome, e que é uma das cidades turísticas mais importantes de Portugal, uma das mais visitadas por europeus devido ao seu clima e a proximidade com o mar, muitos fazem o trajeto até Cascais, que conto depois, andando pelas areias da praia.
A primeira sugestão seria conhecer o Palácio Nacional de Sintra e depois subir lá no topo da Serra de Sintra, para visitar o Palácio Nacional de Pena, mas a caminhada pela cidade, conhecer de perto as delícias da culinária portuguesa, e, com o forte calor que fazia em setembro daquele ano na Europa, evitamos a subia até Pena e ficamos na grama bonita de um parque, ao lado de um bom bar, que eu já contei ser bem parecido com o velho Bar Pracinha, lá da minha Miracema.
A próxima atração seria a bela e bucólica Cascais, conhecida pelas suas praias de areias e um dos balneáreos mais procurados pelos milhonários europeus para suas temporadas de verão, as mansões a beira mar e as quintas, inclusive por ali fixou residênca o treinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, e por onde a culinária ganha um cardápio especial, o bacalhau de lá, que nos foi servido no almoço, ainda está na memória e no gosto que ficou, um gosto de quero mais.
E como falar desta passagem pela Grande Lisboa sem deixar de abrir um parágrafo especial de nossa visita a estas três cidades, quase anexas a Lisboa, uma delas já contei acima, nossa decepção por não termos entrado no Casino Estoril, mas nada que supere a emoção de ouvir, em uma das praças de Sintra, um grupo folclórico português, que quando soube que quatro ônibus, todos de nossos grupos, estavam estacionaos e que os cento e vinte brasucas visitavam a cidade e queriam saber de tudo.
O Grupo tocou nossas músicas, ao estilo fado ou bem português, nos ofereceram as canções e até incentivaram a subir ao Palácio Nacional de Pena, mas por volta do meio dia, sol quente e forte demais para quem não queria problemas logo no início da viagem.
Ah! Nós, do nosso ônibus claro, queríamos conhecer a quinta do Felipão, mas só a vimos de longe, pois a guia tinha pressa de chegar ao local combinado para o almoço, sem atrasar o pessoal dos outros ônibus, que já estavam em Cascais.
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