Assis uma viagem marcante

Com o primo Miguel, que há havia nos guiado até a Costa Almafitana e nos proporcionado um domingo de Ramos no Vaticano, com direito a assistir a uma missa celebrada pelo Papa Francisco, saímos rumo a Assis, no seu carro que já apresentava problemas. Porém, tem sempre um porém, o Miguel é devoto de São Francisco, o protetor dos pobres e dos humildes, ele confiava no seu velho carango para nos levar e nos trazer de volta a Roma, de onde retornaríamos para o Brasil no dia seguinte, pela manhã. 

Esquecemos o carro, os problemas mecânicos e elétricos, e focamos no passeio de um dia na cidade do Santo Protetor dos Animais e fundador da igreja que visitaríamos e conheceríamos a sua obra na cidade que escolheu para viver e morrer. 


Chegamos na Região da Umbria após percorrer os 194 km de Roma, a capital italiana até Assis, e foi realmente uma aventura. Estacionamos o carro próximo a Basílica e tomamos um táxi para subir até a colina onde está a espetacular Basílica de São Francisco, uma obra decorada com afrescos de Giotto e Cimabue, dois artistas italianos, que contam a toda a vida de São Francisco. 


Andamos por todo entorno e descemos até a Igreja de Santa Chiara, a nossa Santa Clara, e a viagem, além de um passeio bem bacana, não é só focada em São Francisco e tem um conteúdo histórico muito bom e o cenário, visto de cima, é esplêndido e nos dá uma visão de uma região rica e bonita como a Umbria. 

Depois de oito horas andando, observando,
aprendendo e ouvindo histórias do primo Miguel, que por ali morou alguns anos quando chegou a Itália, em 1986, tínhamos que retornar, mas o veículo do Miguel não ficou pronto e nos dirigimos a estação de trem para o retorno a Roma nos trilhos milenares e no trem parador, que foi melhor do que a encomenda. 

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