Um dia, na fila do pão, me perguntaram qual foi o melhor lugar que conheci, e que não valia Paris nem Londres. Falei que era fácil responder e o interlocutor duvidou: Praga ao anoitecer
- Como? Tem melhor do que isto? Espandou Marcinho, nosso gerente.
Pode até não ter no imaginário de um turista inexperiênte, mas, sem modéstia, para quem conheceu Praga, na República Tcheca, tem bagagem para dizer que este foi um dos cinco melhores lugares que conheci, e digo isto sem medo de errar.
Mas se o amigo me perguntasse pelo lugar mais bonito eu até que poderia pensar em Paris, mas estaria em dúvida de apontar a Cidade Luz tendo conhecido Roma, sou muito ligado as cidades medievais ou milenares como a italiana Veneza e Brugges, na Bélgica, que tem um centro histórico incrível e totalmente intocado desde sua fundação, é uma das mais bonitas cidades do mundo.
- E a alimentação, como é que vocês se viram?
O negócio é não inventar ou experimentar comidas exóticas ou pratos que você não conhece, evitar gorduras em demasia e não se deixar levar pelas dicas de guias ou companheiros de viagens, que sempre querem nos levar para restaurantes caros, famosos ou oferecer bares ou lanchoetes em que eles, os profissionais, sempre tem uma comissão no final do programa. Nada contra, é normal, mas se evitar será melhor para você.
Sobre o cardápio eu escolho sempre uma massa ou um prato que já conheço, na primeira viagem experimentamos uma comida cabo-verdiana e me dei muito mal, foi um desarranjo intestinal terrível que por pouco não me levou a um hospital e a viagem era de apenas cinco dias. Felizmente superei rápido e pudemos seguir nosso roteiro em Madrid, em 2005.
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