De Turim a Zurique subindo os Alpes Suíços

Saímos da Itália depois de passar, de passagem, por Turim e subir pelos Alpes italianos até atingir o objetivo da viagem, ali começava o giro pela Suíça. Viagem caminhando muito bem, já passávamos dos 16 dias girando por Portugal, Espanha, França e Itália.

E agora, subindo os Alpes e realizando um sonho, entrávamos na Suíça para ver um centro cultural elevado, um país que recebe bem os turistas e com um cenário de cinema, o que nos fez muito bem durante os três dias rodando por Lugano, a primeira parada, até Berna, de onde nos despedimos da Suíça.

Aqui, em Lugano, vi pela primeira vez um lago congelado, um espetáculo que não se vê por aqui nem mesmo com temperaturas baixas para nosso padrão, e, enquanto a turma procurava almoço ou um lanche, eu e Marina andávamos pelo centro da cidade sabendo que o tempo era curto e conhecer o lugar era preciso. Sem dúvida alguma foi uma vantagem a mais, quem parou e perdeu uma hora comendo e bebendo, não viu o que vimos e não curtiu o que curtimos na bela Lugano, na bela primavera na Europa. 

Subindo um pouco mais, atravessamos o Túnel Gotardo, 13 km de maravilha da engenharia moderna, e duas horas depois entramos em Lucerna, a segunda parada por terras suíças. E sabem quem me recebem em Lucerna? Uma banda de música, bem ao estilo das nossas da "terrinha" em seus bons tempos e aí sim, parei para fazer um lanche e ouvir a retreta na praça principal da cidade. 

O dia terminava mas o sol ainda estava aberto, já chegava oito da noite quando chegamos a Zurique, a capital suíça, e, para nossa surpresa, agradável, a Europa Mundo nos hospedou no Hilton Aeroporto, um hotel cinco estrelas e com uma novidade, pelo menos para mim, os andares são subterrâneos e não para o alto, são 12 andares incrivelmente construídos sob o solo e, para quem andou desde às sete da manhã, a hora era mesmo de repousar para começar o dia inteiro e disposto a conhecer os lagos e os relógios suíços. 


Seria apenas uma manhã por Zurique e deveríamos aproveitar tudo que nos foi oferecido. Andamos pela margem do Lago de Zurique, clicamos fotos espetaculares, que estão nos nossos arquivos, um frio incrível, diferente daqueles que já nos castigava durante os últimos dias de viagem, afinal já entrávamos outubro e o inverno se aproximava. Zurique, mesmo só de passagem, me encantou e me deixou com vontade de um dia voltar, com mais tempo, para aí sim visitar a cidade com intensidade. 

Já batia a fome, a guia nos dizia que iríamos almoçar em Berna, nossa última parada na Suíça, de onde desceríamos os Alpes até Paris, nosso ponto final da viagem de vinte e dois dias pela Europa. Quem quiser saber deste almoço, sem dúvida alguma se o tal "manjar dos deuses" existe este, que comemos em Berna, é o verdadeiro milagre da culinária mundial. 

Berna foi visitada por quatro horas, destas a gente gastou quase uma inteira para degustar a melhor carne do mundo, mas depois andamos pela praça principal, olhamos o museu dos relógios e saboreamos, compramos também, o melhor chocolate do planeta. 

Saímos de Berna por volta das quatro da tarde com previsão de chegar a Paris lá pelas oito da noite, a tempo de assistir a um jogo do PSG, no Parc de Princes, mas um acidente, envolvendo nosso ônibus, nos prendeu por longas horas na rodovia e, felizmente sem vítimas ou problemas maiores com o ônibus, seguimos para a França onde chegamos por volta das onze da noite, sem chances de ver o jogo e conhecer o estádio do Paris Saint Germain naquela oportunidade. 



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