A torre inclinada ou, como dizem os italianos, a torre pendente, ou simplesmente a Torre de Pisa, é um belo cartão postal e não pode faltar na sua agenda caso dê um pulo até a Itália. Além da torre a Catedral de Pisa, em anexo, é outro local a ser visitado pelo turista interessado em história, a fundação deste monumento foi em 1.114.
De Pisa a Roma andamos por uma estrada fantástica, a Via Emília, um dos caminhos mais famosos da Bota, que vai de Gênova até a capital e o traçado no ano 133 AC, e apesar de moderno e esplendoroso, foi preservado em seu trajeto e nos oferece visões magníficas do vale e os viadutos parecem obra de "deuses" de tão maravilhosos que são.
Roma à noite foi a nossa primeira impressão da capital italiana e, sem dúvida alguma, o encanto por ela foi instantâneo. Visitamos o que podíamos nos três dias passados por lá, andamos a pé, visitando o centro histórico, o Coliseu, não poderia faltar, é algo que impressiona, a Fontana de Trevi é simplesmente bela e elegante, as escadarias da Praça de Espanha encanta e o passeio pelas calçadas da Roma Antiga nos deixa com vontade de ficar e fazer morada na Cidade Eterna.
Ir a Roma e não ver o Papa é o ditado que a gente ouve quando sai do Brasil ou nas conversas informais sobre turismo, nós fomos ao Vaticano e não vimos o Papa, infelizmente, mas adentramos a Capela Sistina, andamos pela Praça de São Pedro, conhecemos o interior da Basílica do mesmo nome.
Entre Roma e Florença, nosso próximo destino, tinha um primo no meio do caminho. Meu primo Miguel Antinarelli, morador de Latina, cidade localizada nas proximidades de Roma, cerca de meia hora de carro, e ladeada por cidadelas medievais e mosteiros, lá nesta proximidade está localizada a Ilha dos Bórgias, da dinastia de grandes religiosos, inclusive um Papa (Alexandre VI).
Miguel nos levou a Sermoneta, que belo lugar, onde apreciamos Roma, vista do monte, do mesmo lugar onde os guardas romados vigiavam a cidade dos inimigos do império.
Um café, uma visita ao mosteiro e um giro por Latina, as margens do Mediterrâneo, onde o brilho do mar e o barulho das ondas é bem diferente e belo.
Voltamos a Roma a tempo de conhecer o Coliseu, a Embaixada Brasileira, um jantar tipicamente italiano no bairro boêmio de Travestere, um vinho e um grande papo com o casal de mineiros, Lúcia e Denis, que nos acompanhou a uma bela e elegante cantina para saborear massas, pizzas e vinho.
Nos despedimos da Cidade Eterna pela manhã, não sem antes olhar novamente o colossal Coliseu lindo e com a lua batendo em suas paredes milenares.
E o nosso próximo destino na Bota seria Florença, terra dos grandes mestres artesãos, pintores e engenheiros, terra de artistas fantásticos como Michelângelo, Da Vince, Giotto, das pizzas e dos mágicos vinhos.
Florença da arte e da cultura, Florença da Ponte Vechio, da Piazza Duommo e da Catedral do mesmo nome, uma das mais belas da Europa e onde os grandes artistas de toda a Europa se encontram para mostrar seu trabalho, ainda anônimo, na Piazza que leva o nome da bela catedral.
E o fecho foi de ouro, o melhor estava reservado para os dois últimos dias. Sabe onde? Sim. Veneza, lugar dos amantes apaixonados, da história milenar, dos canais e dos gondoleiros. Navegar ao som de All.. Di... Lá e do Sole Mio, não tem preço e os momentos vividos por lá ainda nos fazem sonhar acordado e pensar em voltar para
viver tudo isto novamente.
Bailamos na Praça de São Marcos, trocamos beijo na Ponte dos Suspiros e vivemos intensamente o dia reservado para conhecer Veneza, a capital do amor e dos apaixonados.
E, claro, navegamos deliciosamente pelos canais na mais tradicional gôndola de Veneza.
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