Pode não ser o melhor, mas naquele momento eu asseguro que desceu bem a cerveja portuguesa e melhor ainda o famoso bolinho de bacalhau.
Um café sempre cai bem, e aqui, em Latina, Itália, saboreei um café expresso, fortíssimo, que dá ânimo para quem precisa de força e coragem para seguir em frente na viagem de 22 dias pelo território europeu.
Fui levado a este bar pelo meu primo, Miguel, que por lá reside, e senti o sabor diferente do café italiano, bem mais encorpado do que o nosso famoso café brasileiro. Não é sempre que me vejo entrando em uma cafeteria em qualquer lugar que visito, mas como em Paris aqui abri uma exceção já que em Sermoneta havia experimentado e gostei.
Aqui Sermoneta, cidade medieval italiana que nos recebeu de braços abertos com o primo Miguel. No Bar Mercanti, reduto de mercadores no tempo do Império Romano, serve este café que bebemos por lá e, confesso, jamais bebi um igual e por isto aquele vontade louca, que falei acima, de repetir em Latina o que fizemos em Sermoneta.
Andar pela Via Ápia e depois fazer uma pausa nesta cidade medieval, onde viveram os Centuriões do Imperador, não estava no roteiro oficial, mas foi um presente do Miguel Antinarelle para o casal de primos e isto transformou aquele passeio em inesquecível.
Tendo como pano de fundo a Catedral Duomo, em Florença, eu parecia cantar "... um chope, prá distrair..." E nada mais é do que a verdade nupa e crua.
Após uma bela caminhada, me perder pelas ruas de Florença, encontrar o grupo todo a nossa procura, eu e o gaúcho Roberto, médico em Pelotas Eu e Marina sentamos em uma cantina tipicamente italiana, com Denis e Lúcia, mineiros de BH, antes de pedir queijos & vinhos pedi a cerveja para refrescar a mente e me preparar para mais um dia de rotina na viagem por cinco países em 2008.
"Amigo é coisa prá se guardar, do lado esquerdo do peito..." diz a letra de Milton Nascimento e eu sigo esta regra com o maior prazer. Aqui, em um restaurante em Niterói, em um encontro de "amigos miracemenses" , reencontrei dois grandes amigos de quase setenta décadas, Alberto Abdala Júnior e João Batista Oliveira Alves e este brinde foi prá lá de especial, e a foto é para guardar no coração e em qualquer álbum que se fale AMIZADE.
Outros encontros virão e mais brindes será levantamos e Viva os Amigos do coração.
E, por falar em amizade e amigo do coração, eis aqui outro por quem tenho um carinho especial e é, de verdade, meu companheiro de boteco e de músicas. Temos o mesmo gosto musical e escolhemos sempre as melhores cervejas. Marco Aurélio Motta e sua Rosália comigo em um dos points da cidade ouvindo uma boa música, com França Motta, e degustando uma boa cerveja pelas noites campistas.
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