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Donato, ainda no Vasco, em Campos |
Desde cedo antei por aí jogando, narrando, reportando e comentando futebol e isto me abriu um leque enorme de novos amigos e me deu chances de conhecer um punhado de cidades na região que nasci, Noroeste Fluminense, na que resolvi morar, Norte Fluminense, andei pelo estado quase todo, cerca de 60 por cento das cidades eu conheci levado pelo rádio e pelo jogo da bola redonda mais famoso do mundo.
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Na cabine 22 do Maracanã, falando para o Brasil |
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Com Célio Silva, no Pacaembu |
Corri por todo Noroeste Fluminense atrás de bola ou falando na "latinha" da Rádio Princesinha, acompanhei os três times campistas por quase todo Estado do Rio e alguns lugares do Brasil, como já disse anteriormente, e muitos deles ficaram guardados em fotos e em lembranças, e, por falta de sorte minha, alguns nem sequer tem retratos ou selfies ou estas foram extraviadas ou levadas por um gatuno que invadiu minha casa e levou boa parte de minha história contada em fotos e em jornais, mas felizmente a maior recordação, na foto acima, minha presença no Maracanã, cabine número 18, está registrada e guardada em arquivo seguro.
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No Santiago Bernabeu, em Madrid |
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Com José Maria de Aquino, no Morumbi,SP |
Andei por muitos estádios passeando, olhando o jogo, analisando o acontecido, contando o que se passava e em várias vezes apenas como turistas em estádios que sempre sonhei em conhecer ou trabalhando apenas para a imprensa escrita sem a mel fiel companheiro, o microfone, e em um simples passeio por São Paulo, para rever o amigo Célio Silva, conheci o Pacaembu por dentro e por fora, como em outras visitas, com José Maria de Aquino no moderno Morumbi (foto ao lado), aliás com ele, Zé Maria, conheci também Franca, fomos ver o São Paulo FC, ele trabalhando na Globo e eu passeando por lá, no Estádio José Lancha Filho.
Como Zé Maria andei pelas cabines das emissoras de rádio e televisão mais famosas de São Paulo e conheci alguns estádios, como o do Comercial, em Ribeirão Preto, o do Botafogo eu conheci com o Americano, trabalhando em um jogo das quartas de finais do Brasileirão Série C.
Já transmiti jogo, lembra disto José Luiz da Silva, de um apartamento que ficava atrás do Estádio de Natividade, era um jogo importante da Copa Noroeste Fluminense, mas já fui, como convidado, ver um clássico da capital espanhola, entre os dois maiores clubes de lá, Real Madrid x Atlético de Madrid, ao lado de 90 mil expectadores e quase à beira do gramado. como na foto ao lado.
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Camp Nou para ver o Barça |
Vivi as emoções de um clássico campista, foram várias transmissões e me senti realizado quando vi, ao vivo, um jogo de Copa do Mundo, no novo Maracanã, ao lado de Marina, e me senti realizado ao conhecer o Estádio do Dragão, na cidade do Porto, em Portugal, e passar pelos estádios nacionais da Polônia, em Varsóvia, e da Holanda, em Amsterdã, isto me dá arrepios e me levam a ver que a vida não é só uma passagem e sim uma grande realização.
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No Estádio do Dragão - Cidade do Porto - Pt |
Não vi o Barcelona jogar, mas visitei a catedral do futebol europeu, o Camp Nou, valeu a pena enfrenta o frio e o vento. Andei por grandes estádios do mundo buscando apenas a realização pessoal e nunca pensei em ostentação ou glórias, apenas para ter histórias para contar a meus netos, que ainda não entendem, mas um dia saberão que o avô, jornalista apaixonado por futebol, realizou sonhos inimagináveis e que o mundo é mesmo pequeno e alcançável para quem quer.
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No Mineirão, com Gervásio Magno |
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Na Arena Independência, com Adalberto |
Por onde quer que passei procurei estádios de futebol para matar a saudade, vi muitos jogos, como simples expectador, e conheci o Brasil através da bola e do passeio e muitos lugares ficaram marcados, como em Belo Horizonte, por exemplo, onde visitei o Independência, que um dia narrei um América x Americano, para Rádio Cidade de Campos, e um dia joguei nos gramados do Mineirão e por lá voltei para ver como ficaram as duas reforças nestes estádios para a Copa de 2014, e, como o mundo é pequeno, a Arena Independência eu revi com o Adalberto Magno, meu genro, e a Arena Mineirão com seu pai, Gervásio Magno, que me deixaram contente por ter dois mineiros como anfitriões.
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Com Ralph no Cidania |
Voltei também ao Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, onde por várias vezes estive como Goytacaz e o Americano em jogos sem importância ou decisivos, como o de 2002, quando o Azul precisava apenas de um empate para chegar a Elite e, bem, aqui a história é outra e não lamento do acontecido em campo.
Desta vez eu voltei com o filho, Ralph, para ver o nosso Flamengo vencer o Voltaço, na última bola do jogo, mas valeu a visita e tanto que voltamos depois para ver o jogo contra o Bangu, desta vez foi mais fácil.
O Raulino de Oliveira, hoje Estádio da Cidadania, foi um dos que mais visitei nos tempos de radialista esportivo.
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Em Brasília, com Zé Luiz da Silva |
Brasília, Estádio Nacional, acreditem vocês, para ver o Vasco da Gama, na segunda divisão, contra o Atlético Goianiense, que pelo menos vestia preto e vermelho e lá estava eu, com o vascaíno José Luiz da Silva e seu irmão Luis Antônio, e levei Marina comigo para eu não ficar isolado em uma ilha de vascaínos. Valeu a pena, conheci o Estádio Mané Garricha e vi o que foi chamado de o grande desperdício de dinheiro durante a construção de um estádio para a Copa do Mundo no Brasil.
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Com a craque Mikaela, em Fortaleza |
E, para encerrar o capítulo, nada melhor do que postar uma foto minha, com uma estrela de grandeza internacional, a nossa "Gazela Negra" do basquete feminino brasileiro, simples e de uma beleza interna e externa de fazer coro com as principais musas do nosso basquete.
Não era um jogo de futebol, nem por onde o futebol me levou, mas era um passeio em Natal, no ano de 2002, e por lá Micaela Martins Jacinto, miracemense como eu, brilhava no Mundialito de Basquete Feminino e levava o nome de nossa cidade ao topo do mundo com seu talento incrível para o esporte da cesta.
Naquele dia levei um grande grupo, entre os companheiros de viagens, e Micaela recebeu todos nós com carinho, com um sorriso contagiante e se deixou fotografar e distribui autógrafos para todo o grupo.
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